sexta-feira, 25 de abril de 2008

E o resto? Não dá zero!

Dos inquiridos, metade entre os 15 e os 18 e 1/3 dos 19 aos não sei quantos (34? pois 34 tem abril) não sabem: quantos paises constituem a União Europeia; quem foi o primeiro Presidente da Republica, eleito após o 25 de Abril; se o PS tem a maioria absoluta!!!
Ora tomem lá.

E já agora, obrigado Aníbal que em boa hora mandaste fazer esse inquérito, mas se não te importas venham de lá essas conclusões e respectivas medidas, antes que alguém clame que está comprovada a teoria da "geração rasca".
Quem diria! Quem diria que não sabem, pelo menos, que são mais de doze e menos de trinta? Quem diria que não têm a vaga ideia da figura prussiana, apinochetada, de um general que afinal não era bem o que parecia, que não gostava de coboiadas aventureiras e que de chaimite em riste pôs fim à sétima cavalaria? Quem diria que não sentem que um mar de rosas de promessas eleitorais tomou de assalto o parlamento, qual corsarios das caraíbas, e se tornou num mar de rosas de reformas?
Pfff, que juventude!
Atrevidamente, sugiro-te Aníbal que lhes dês un estalo sem luva. Manda inquerir, se te aprouver, se os teus cidadãos seniores sabem sobre o Tratado de Lisboa:
  • O que é?
  • Como foi adoptado pelo Estado Português (e como tinha sido prometido fazê-lo)?
  • Quem contribuiu para a forma como foi aprovado, e porquê?
É sabido que esta geração não é fruto de geração espontânea, né?

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E já agora, porque os corsarios vieram à baila, permitam-me a "piratisse" e entendam-se com o Camané, que não tem nada a ver com ete assunto.







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Ciúme da saudade (Manuela de Freitas)

se não matas a saudade
quando morres de vontade
de pôr à saudade fim
é talvez porque preferes
ter da saudade o que queres
e não me pedes a mim
é talvez porque preferes

ter da saudade o que queres

mas não me pedes a mim
a saudade em que me deixas
é penhor das tuas queixas
por não dizeres a verdade
bastava que me pedisses
de cada vez que me visses
o que pedes à saudade
o que dás se me não vês
não consigo que me dês
por timidez ou vaidade
e a saudade que vais tendo
com ela vives morrendo
para me matares de saudade
talvez seja o que tu queres
e é por isso que preferes
a saudade em vez de mim
morrendo os dois de saudade
temos toda a eternidade
para pôr à saudade fim

segunda-feira, 21 de abril de 2008

http://al-qasr-abu-danis.blogspot.com/

Não é debalde que de balde a balde se vai desenterrando o passado em Qasr Abu Danis, vulgo Alcácer dos Sal. Fiat lux e eles não se fazem rogados; Marisol, Rafael Carvalho, montados em pachorra que faz inveja ao mais teimoso dos alentejanos, com a sua genética simplicidade e saber feito, acorrem onde é preciso pois este vale de ostra e ameijoa garante que cada cavadela é uma minhoca.
Celebra-se a inauguração da Cripta Arqueológica do Castelo de Alcácer. Quem por estes assuntos se interessar vá lá http://al-qasr-abu-danis.blogspot.com/
Está lá do bom, se não concordarem... pago eu a despesa.
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E já agora juntando o útil ao agradável... puxem dos dobrões à bolsa e corram a comprar. Não precisam de correr muito pois saiu hoje e amanhã ainda deve haver uns poucos de "Sempre de mim"
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Sei de um rio


sei de um rio
em que as únicas estrelas
nele sempre debruçadas
são as luzes da cidade

Sei de um rio
sei de um rio
rio onde a própria mentira
tem o sabor da verdade
sei de um rio

Meu amor dá-me os teus lábios
dá-me os lábios desse rio
que nasceu na minha sede
mas o sonho continua

E a minha boca até quando
ao separar-se da tua
vai repetindo e lembrando
sei de um rio
sei de um rio
E a minha boca até quando
ao separar-se da tua
vai repetindo e lembrando
sei de um rio
sei de um rio

Sei de um rio
até quando

Camané - Sempre de mim

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Sou um igénuo é o qu'é.

Parece-me que estamos de acordo, quase, aviados; estamos em via de pôr a cruzinha no desacordo ortográphico e no processo complicado de avaliação de professores. Aproveito o que nos resta desta reta final e para afiambrar, pé cá, pé lá, o presente e o futuro trocando os “pp” pelas acentuações.
E, de acordo falando, s’isso é bom não olvidemos o ótimo, seu inimigo.

Acordo, ortográfico porquê? José Mauro de Vasconcelos, Vinicios ou Amado não me atrapalharam, quando menino e moço; já as legendas do “MGM” me dariam água pela barba se imberbe não fosse, não por ortográficas, mas sim por sintácticas, ou sintaticas, razões, sei lá eu bem com'é.
Entenicam os nossos irmãos d’além mar com “cc e pp” numa ação concertada com a lógica da incomodativa falta de correspondência de fonética com grafia, razão “primêra” anunciada por ilustre operária de letras poéticas, em animado “Pró & Contras”, como se assim a bota batesse com a perdigota!
Não empaniqêmos; não consta que pela antanha revisão ortogrpahica a malta de Orpheu tivesse padecido de dores de cabeça que os fizesse recorrer aos serviços pharmaceuticos ou de qualquer botica do Chiado. Venha lá esse acordo, valeu cara?

E por falar em caras… a cara ministra que nos educa de lés a lés, concede, concerteza a bem da nação, a simplificação do sistema de avaliação, calminha, não se precepitem, concede a simplificação somente por este ano lectivo, pasme-se!
Sim, estou pasmado e desiludido. Sinto-me enganado por todos os lados: Afinal não é verdade que a Sra. D. Ministra é inflexível, ainda que pelas ruas 1000.000 o voltem a clamar; afinal teremos que esperar que,uma parte, da reforma apregoada ministerialmente -e pelas suas indefectiveis correias de transmissão- como o suprassumo da barbatana, afinal será moda Outono/Inverno em vez de Primavera/Verão; verão afinal que o inadiável, o irrecusável, o..., o…, o inevitável aconteceu. Prontos final

Sou um ingénuo. Sou um ingénuo. Sou um ingénuo, repetirei, por tempo ideterminado, ao deitar e ao levantar .
É o qu’lho digo ou o qu’lhão, possivelmente, dizer.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

SO LONG

Tido como racionalista viveu a arquitectura apaixonadamente.

Armou as casas "em pradarias" arranhou os céus de Chicago, debruçou-se em cascatas, sonhou com broadacre, por fim enterrou-se no deserto.
Ontem carpiu-se a sua morte. Faz tempo demais que partiu. Partiu mas deixou-nos muito e bom regalo.
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So long, Frank Lloyd Wright.
I can't believe your song is gone so soon.
I barely learned the tune
So soon
So soon.

I'll remember Frank Lloyd Wright.
All of the nights we'd harmonize till dawn.
I never laughed so long
So long
So long.

CHORUS

Architects may come and
Architects may go and
Never change your point of view.
When I run dry
I stop awhile and think of you

So long, Frank Lloyd Wright
All of the nights we'd harmonize till dawn.
I never laughed so long
So long
So long.




sábado, 5 de abril de 2008

O umbiquito da Sra. D. Leonor


Ontem foi um acontecimento: O auditório engalanou-se para receber a ante estreia de “Fernando Mil Pessoas Uma Musa e …”
Pelos vistos a terra mexe, agora Leonor, de Alcácer seguirá para Inglaterra. Saber que uma filha da terra, como para aqui se diz amiúde, se tornou ilustre pelo seu trabalho e tem asas para voar longe, sabe-me bem.
Aproveito, já agora, para lhe fazer um pedidinho, que lá longe não cometa a "gaffe" de dizer que nada mais há para além do seu projecto. Ficar-lhe-á bem referir que muitas outras instituições, como por exemplo as denominadas Calceteira, Pazoa e Rancho Folclórico de Alcácer dão, exactamente como ela, um mui digno contributo cultural.
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Até lhe perdoo que ignore o Teatro do Rio!
Compreendo o que a motivará a fazê-lo...

terça-feira, 1 de abril de 2008

Gato por lebre - TEATRO DO RIO

Sei que não viram porque estive de plantão e não me cheirou a blogueiros.
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Os rapazes até nem se saem mal. E agora? É desfazer a tenda e começar outra (o "Holocausto" vem a caminho). Pena é que não haja por aí quem os desafie, talvez uma Câmara Municipal ou Junta de Freguesia se lembre deles. Pelo que sei por umas bifanas (e pouco mais) estes saltimbancos facilmente se fazem à estrada.

Na verdade, porem, vos digo que é tragar gato por lebre, pois os meninos apresentam-se como amadores mas quando arregaçam as mangas... cuidem-se até ós "prós", não lhe peçam meças.

É verdade que ninguém me encomendou o sermão mas... aqui fica um cheirinho de ajudante de aprendiz de fotógrafo:


nos bastidores e... começando

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...e continuando

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ainda continuando...
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continuando, ainda
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por fim... acabando.
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